e por não vê-lo ,
sinto-me ainda deslisando em suas retas rudes ,
e por não senti-lo , tenho a sensação de estar sem mãos ,
e ao imaginá-lo percebo meu coração palpitar ,
e só de tê-lo em meus braços,me debruço sobre suas curvas ,
e tento experimentá-lo,
e ao sentir-te ...
rodopio em minha mente,e imagino seus versos sussurrarem , em minhas orelhas ...
que harmoniosamente se compilam entre imagens e versos ,
desliso sobre suas cordas a cada verso imaginado ,
a cada dedilhado ,
a cada "estrebrilho"...
e assim navego em suas tarrachas amaciando -as como se mãos fossem ...
sem muito jeito , até encontrarmos um som sadio ,
e assim será até a noite acabar, os pássaros voltarem a cantar .
e eu timidamente voltar a solfejar ,
sobre suas cordas quentes,
e o meu cantar aveludado novamente.
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